O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

OS PROTOCOLOS DE SIÃO

Autor: Ir.´. Julio Cesar Carvalho dos Santos

1864 - Maurice Joly, político francês Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião, é um texto antissemita forjado que descreve um alegado projeto de conspiração por parte dos judeus e maçons de modo a atingirem a "dominação mundial através da destruição do mundo ocidental". O texto foi criado na época da Rússia czarista e foi traduzido, após a Revolução Russa de 1917, do russo para vários outros idiomas
O texto tem o formato de uma ata, que supostamente teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembleia em Basileia, no ano de 1898, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam-se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação europeia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os "não-escolhidos" com números econômicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional capaz de interferir em países rebeldes
Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes (principalmente do livro "O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu", do escritor Maurice Joly, publicado em 1865), que não tematizavam a questão antissemita. Em 1920, Lucien Wolf publicara "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies.
Segundo estas investigações, a base da história dos Protocolos, como circula desde então, foi criada por um novelista alemão antissemita, chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. A contribuição original de Goedsche consistiria na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo. O jornal The New York Times republicou os textos, a 4 de Setembro de 1921
Os Protocolos foram publicados nos EUA no Dearborn Independent, um jornal de Michigan, cujo proprietário era Henry Ford, que ao mesmo tempo publicaria uma série de artigos coligidos mais tarde num livro intitulado O Judeu Internacional. Mesmo após as denúncias, por parte de toda a imprensa, de fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda citaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a "conquista do mundo pelos judeus", descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo ainda levada a cabo 33 anos depois.
No Brasil, Gustavo Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro, diretor do Museu Histórico Nacional, presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes e membro do movimento nacionalista Ação Integralista Brasileira, publicou pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português.
Paulo Coelho, por sua vez, recorda que os Protocolos foram publicados simultaneamente na Inglaterra (Eyre & Spottiswoode Publishers) e na Alemanha (Verlag Charlottenburg), transcrevendo, de forma grosseira, determinadas ideias difundidas por Serge Nilus (ainda que o livro, em momento algum, pregue qualquer tipo de agressão física ou moral ao povo semita) ("O grande no pequeno e o Anti-Cristo como possiblidade imediata". São Petesburgo, 1902)
O franciscano Maximiliano Kolbe, martirizado pelos nazistas num campo de concentração, teve-o como um dos seu alvos principais por acreditar que era “o verdadeiro livro fundamental da Maçonaría”.
A utilização dos Protocolos por Hitler pode ser vista nesta tradução do Mein Kampf (1925-1926), capítulo XI, Nação e Raça: "… até que ponto toda a existência desse povo é baseada em uma mentira continuada incomparavelmente exposta nos Protocolos dos Sábios de Sião, tão infinitamente odiado pelos judeus. Eles são baseados num documento forjado, como clama o jornal Frankfurter Zeitung toda semana: é a melhor prova de que eles são autênticos. O que muitos judeus fazem inconscientemente, aqui é exposto de forma consciente. E é isso o que importa. É completamente indiferente de qual cérebro judeu essa revelação se originou; o importante é que, com uma certeza positiva e terrível, eles revelam a natureza do povo judeu e expõem seus contextos internos bem como seus objetivos finais. Todavia, a melhor crítica aplicada a eles é a realidade. Qualquer um que examine o desenvolvimento histórico dos últimos 100 anos, do ponto de vista deste livro, vai entender de uma vez os gritos da imprensa judaica. Agora que este livro se tornou uma propriedade do povo, a ameaça judaica é considerada como interrompida (pgs 307-308)"
Os Protocolos se propõem a documentar as minutas de uma reunião ocorrida ao final do século XIX por parte de Lideranças Judias Mundiais ("os Anciãos de Zion"), que supostamente conspiram para dominar o mundo. As informações atribuíam aos judeus uma variedade de planos, a maioria das quais originadas de antigas notícias sensacionalistas fabricadas. Como exemplo, os Protocolos incluíam planos para subverter os valores morais do mundo não-Judeu, planos dos banqueiros Judeus para controlar a economia mundial, dos Judeus em geral para controlar a imprensa, tudo isso   visando  a "Destruição da Civilização". São vinte e quatro Protocolos, que foram
analisados por Steven L. Jacobs e Mark Weitzman, os quais documentaram diversos temas recorrentes e repetitivos que são expostos nesses Protocolos, conforme tabela a seguir:
Protocolo
Título (Cf. Jacobs)
Temas (Cf. Jacobs)
1
A Doutrina Básica: "O direito repousa no Poder"
Liberdade e ser liberto; Autoridade e Poder; Ouro = Dinheiro
2
Guerra Econômica E Desorganização levam a um Governo Internacional
Conspiração econômina e Política Internacional; Imprensa e Informação como ferramentas
3
Métodos de Conquista
Povo Judeu, arrogante e corrupto; Escolhas/Eleições; serviços públicos
4
A Destruição da Religião pelo Materialismo
Negócios Frios e sem Coração; Gentios como escravos
5
Despotismo e Progresso Moderno
Ética Judia; Relações do Povo Judeu com uma Sociedade Maior
6
Aquisição de terras, Encorajamento à especulação
Posse da terra
7
Profecia de uma Guerra Mundial
Inquietação e discórdias internas (vs. Sistema Judiciário) levando a Guerra vs “Shalom”/Paz
8
O Governo de Transição
Elemento Criminal
9
Propaganda ampla e total
Lei; educação; Maçonaria/Livre Maçonaria
10
Abolição da Constituição; Advento da Autocracia
Políticas; Governo pela maioria; Liberalismo; Família;
11
A Constituição da Autocracia e Regra Universal
Gentios; Envolvimento politico dos Judeus; Maçonaria
12
O Reino da Imprensa e do Poder
Libertade; Censura da Imprensa; Publicidade
13
Motivar pensamentos do público sobre Essencial e Não essencial
Gentios; Negócios; Escolhas/Eleições; Imprensa e Censura; Liberalismo
14
A Destruição da Religião como um prelúdio da ascensão do Deus Judeu.
Judaismo; Deus; Gentios; Liberdade; Fornografia
15
Utilização da Maçonaria: Supressão sem clemência dos Inimigos
Gentios; Maçonaria; Sábios de Israel; Poder Político e Autoridade; Rei de Israel
16
Nulificação da Educação
Educação
17
O destino dos Advogados e do Clero
Advogados; Clero; Cristianismo e Autoridade não-Judia
18
A Organização da desordem
O Mal; a Palavra;
19
Entendimento mútuo entre o Governante e o Povo
Intrigas/Martírio
20
O Programa Financeiro e a Constituição
Taxas e Taxação; Empréstimos; Obrigações; Empréstimo em Moeda corrente
21
Empréstimos Domésticos e Crédito Governamental
Mercado de Ações e Bolsa de Valores
22
A Beneficência do Governo Judeu
Ouro = Dinheiro; Escolhas/Eleição
23
Inculcação da Obediência
Obediência à Autoridade; Escravatura; Escolhas/Eleição
24
O Governante Judeu
Monarquia; Documento como Ficção


Deixando de lado a origem dos “Protocolos”, passemos agora ao conteúdo daquilo. Neste ponto, ou seja, na análise do conteúdo desses escritos, podemos nos deparar com algumas surpresas. Uma delas é a intimidade que seu autor mostra com os princípios que norteiam as sociedades secretas, suas estruturas e seus objetivos. No bojo desta estúrdia obra podemos encontrar uma surpreendente e escandalosamente precisa alusão a Maçonaria.
“Mas, esperando nosso advento, criaremos e multiplicaremos, pelo contrário, as lojas maçônicas em todos os países do mundo, atraindo para elas todos os que são ou possam ser agentes proeminentes. Essas lojas formarão nosso principal aparelho de informações e o meio mais influente de nossa atividade. Centralizaremos todas essas lojas em uma administração que somente nós conheceremos, composta pelos nossos Sábios. As lojas terão seu representante, atrás do qual estará escondida a administração de que falamos, e será esse representante quem dará a palavra de ordem e o programa. Formaremos nessas lojas o núcleo de todos os elementos revolucionários e liberais. Elas serão compostas por homens de todas as camadas sociais. Os mais secretos projetos políticos ser-nos-ão concedidos e cairão sob a nossa direção no próprio momento em que apareçam. No número dos membros dessas lojas se incluirão quase todos os agentes da polícia nacional e internacional, como na questão Azef, porque seu serviço é insubstituível, para nós, visto como a polícia, pode não só tomar medidas contra os recalcitrantes, como cobrir nossos atos, criar pretextos de descontentamentos, etc... Aqueles que entram para as sociedades secretas são ordinariamente ambiciosos, aventureiros, e em geral, homens na maioria levianos, com os quais não teremos grande dificuldade em nos entendermos para realizar nossos projetos.”
 (Os Protocolos dos Sábios de Sião; Cap. 15)
Não se foi dada uma noção superficial sobre as consequências do livro “Os Protocolos dos Sábios do Sião” em relação à Maçonaria. Porque uma quantidade maior maçons morreram, por causa das mentiras de Barruel e seus seguidores. A Maçonaria nunca participou de uma conspiração mundial para deter o poder temporal. Ela participou e participa de ideias que tornem o mundo melhor.
Entre os maçons havia colaboradores nazistas que denunciaram seus Irmãos. Apenas para citar um deles, um francês de nome Bernard Fay, denunciava seus Irmãos à Gestapo, publicando mensalmente um periódico chamado “Documento Maçônico”, onde publicava os endereços dos Irmãos para facilitar o trabalho da Gestapo. Infelizmente existiram maçons traidores, talvez  alguns, quem sabe, para salvar a própria vida ou a vida de seus familiares, ou por serem falsos maçons por índole, os quais ainda existem até a presente data pululando dentro de lojas maçônicas pelo mundo.
O livro “Os Protocolos dos Sábios de Sião” causou grandes males á Ordem no século XX e ainda existem resquícios, cicatrizes abertas. Muitos maçons morreram por causa deste livro. A Maçonaria continua de pé e não está livre de que outros livros malditos apareçam distorcendo a verdade e formando conceitos errôneos a respeito da Ordem.
A Ordem sobreviveu firme e forte e tem aumentado atualmente o número de adeptos. Continuam os anti-maçons a nos atacar sem resultados práticos importantes.



Os Protocolos estão publicados em várias línguas, inclusive português, espanhol, inglês, russo, outras línguas da Europa Oriental, árabe e línguas asiáticas etc. Enquanto Hitler os usou para "provar" que os judeus eram culpados pela Revolução Comunista na Rússia em 1917, os neo-nazis russos e nacionalistas-comunistas russos os usam, hoje, para provar que os judeus são os responsáveis pela queda do Comunismo e pela democratização do país.
O texto falso, a fraude feita por um governo imperial decadente e cruel com seu próprio povo, é tão convincente que 104 anos depois ainda é apresentado como uma das maiores revelações que todo bom racista deve conhecer.

Cronologia resumida do livro:
escreve O Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu. O livro de Joly não tem uma menção sequer sobre os judeus, mas falsários plagiam grande parte desta obra que satiriza o governo de Napoleão III, tomando por base suas idéias gerais, mas mudando os personagens originais. Assim foram “criados” Os Protocolos.
1868 - O escritor prussiano Hermann Goedsche, anti-semita que covardemente escrevia sob o pseudônimo de Sir John Retcliffe, publica o romance Biarritz, com uma trama em que representantes das antigas Doze Tribos de Israel (dez delas não mais existentes desde o século VI antes da Era Comum...), se reúnem secretamente no Cemitério Judaico de Praga para conspirar. O livro de Goedsche, assim como o de Joly, continha idéias que foram incorporadas nas inverdades dos Protocolos.
1897-1899 - Não se sabe exatamente quem escreveu Os Protocolos, mas a maior parte dos especialistas acredita o mais provável é a de que o texto tenha sido “encomendado” e produzido sob as ordens de Pyotr Rachovsky, chefe da Divisão Estrangeira no escritório da Polícia Secreta Russa (Okhrana) em Paris, durante o período czarista.
1903 - Uma versão resumida dos Protocolos é publicada em São Petersburgo, Rússia, pelo jornal Znamya, A Bandeira.
1905 - Sergei Nilus, místico anti-semita russo, inclui o texto dos Protocolos como um apêndice a seu livro, "Os Grandes e os Pequenos: A Vinda do Anticristo e o Domínio de Satã na Terra” . Em 1917 Nilus publica quatro edições dos Protocolos na Rússia.
1920 - É lançada na Alemanha a primeira edição dos Protocolos não escrita no idioma russo.
1920 - Os Protocolos são publicados na Polônia, França, Inglaterra,e Estados Unidos. Estas edições culpam conspiradores judeus pela Revolução Russa, e chamam atenção para o bolchevismo que nesta época se espalhava entre operários e intelectuais ocidentais.
1920 - Lucien Wolf, jornalista e diplomata britânico, publica o livro que reúne uma coleção de seus artigos sobre o anti-semitismo, entitulado O Fantasma Judeu e os Protocolos Forjados dos Sábios Instruídos de Sião, o qual denuncia Os Protocolos como plágio fraudulento.
O jornal Dearborn Independent, de propriedade do magnata dos automóveis Henry Ford, publica O Judeu Internacional, versão americanizada dos Protocolos, que é traduzido para mais de doze idiomas.
16 a 18 de agosto de 1921 - O jornalista britânico Phillip Graves denuncia Os Protocolos como plágio em uma série de artigos para o jornal londrino Times.
1921 - O repórter Herman Bernstein, do jornal New York Herald, publica “A História de uma Mentira: Os Protocolos dos Sábios de Sião”, informando pela primeira vez ao público norte-americano sobre sobre a fraudulência dos Protocolos.
1923 - Alfred Rosenberg, um dos criadores do credo ideológico nazista, tais como a superioridade racial alemã, escreve “Os Protocolos dos Sábios de Sião e a Política Mundial Judaica”. O livro de Rosenberg tem enorme sucesso, necessitando três re-edições no mesmo ano.
1924 - Benjamin Segel, jornalista alemão judeu, em seu trabalho “Os Protocolos dos Sábios de Sião Examinados Criticamente” denuncia Os Protocolos como falsificações.
1924 - Joseph Goebbels, futuro Ministro da Propaganda Nazista e do Esclarecimento Popular, escreve em seu diário: “Acredito que Os Protocolos dos Sábios de Sião sejam uma falsificação... [Entretanto,] mesmo não acreditando na veracidade dos fatos apresentados nos Protocolos, acredito no seu fundamento”.
1925-26 - Em seu tratado, Mein Kampf, Minha Luta, Hitler escreve: “Até que ponto toda a existência deste povo é baseada em uma mentira constante, é demontrado nos Protocolos dos Sábios de Sião, imensamente odiados pelos judeus... No momento em que este livro tornar-se propriedade comum de um povo, a ameaça judaica pode ser considerada como extinta”.
1927 - Henry Ford escreve um pedido oficial de desculpas por ter publicado Os Protocolos, os quais ele admite serem “falsificações grosseiras”. Ford ordena que os exemplares restantes de seu livro “O Judeu Internacional” sejam queimados e que as editoras estrangeiras parem de publicá-lo. As editoras estrangeiras ignoram as instruções de Ford”.
1933 - Os nazistas sobem ao poder na Alemanha. O Partido Nazista publica pelo menos 23 edições dos Protocolos antes do início da Segunda Guerra Mundial.
1935 - Um tribunal de Berna, na Suíça, condena um grupo de nazistas suíços acusados de distribuir Os Protocolos em uma manifestação pró-nazista. Walter Meyer, o juiz que presidia o tribunal, referiu-se aos Protocolos como “absurdos sem sentido”.
1938 - O padre Charles E. Coughlin, conhecido como “O sacerdote do rádio” nos Estados Unidos, publica Os Protocolos em série no seu jornal “Justiça Social.”
1943 - Uma edição dos Protocolos é publicada na Polônia, ocupada pela Alemanha.
1964 - O Comitê Judiciário do Senado Norte-Americano apresenta um relatório intitulado Os Protocolos dos Sábios de Sião: Um Documento “Histórico” Fabricado. O comitê conclui: “O subcomitê acredita que os divulgadores dos Protocolos estão a difundir um preconceito não americano, disseminando ódio e divergência no seio de nosso povo”.
1974 - Os Protocolos são publicados na Índia sob o título de “Conspiração Internacional Contra os Indianos”.
1985 - Uma edição em inglês dos Protocolos, publicada pela Organização de Propagação Islâmica, é lançada no Irã.
1988 - O Artigo 32 do Pacto do Movimento de Resistência Islâmica (HAMAS) diz: “O plano sionista não tem limites. Após a Palestina, os sionistas desejam expandir do Nilo até o Eufrates. Quando eles tiverem digerido a região que dominaram, eles desejarão uma expansão ainda
maior, e assim por diante. O plano deles está manifesto nos Protocolos dos Sábios de Sião, e sua presente conduta é a maior prova do que estamos declarando”.
1993 - Na Rúusia, no julgamento da Pamyat, organização russa ultra-nacionalista que publicou os Protocolos em 1992, a corte declarou que Os Protocolos são uma fraude.
2002 - A televisão por satélite do Egito transmite uma minissérie entitulada “Cavaleiro sem Cavalo”, com 41 capítulos, totalmente baseada nos Protocolos.
2002 - O senado norte-americano aprova uma resolução instando os governos do Egito e de outros países árabes a proibirem que as televisões controladas pelo estado transmitam quaisquer programas que concedam legitimidade aos Protocolos.
2003 - Uma minissérie de 30 capítulos, de título árabe Al Shatat, em português “O Exílio Judeu”, é exibida no canal Al-Manar, do Hezbollah. A série retrata um “governo Judaico mundial,” tal como descrito nos Protocolos.
2003 - Uma exibição de livros sagrados de religiões monoteístas, expostos na Biblioteca de Alexandria, no Egito, inclui um exemplar dos Protocolos próximo à Torá, isto é, os cinco primeiros livros do Antigo Testamento. A UNESCO faz uma denúncia pública da exibição na Biblioteca de Alexandria.
2004 - Os Protocolos são publicados em Okinawa, no Japão.
2005 - Uma edição dos Protocolos, publicada na Cidade do México, sugere que o Holocausto foi organizado pelos Sábios de Sião em troca da criação do Estado de Israel.
2007 - Uma edição dos Protocolos dos Sábios de Sião, autorizada pelo Ministério da Informação sírio, alega que os Sábios de Sião coordenaram os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
2008 - Uma simples busca na Internet pelos Protocolos fornece centenas de milhares de sites.
Conclusão:
Apesar de ter sido posteriormente descoberta toda a fraude, esta ganhou vida própria como se fosse verdadeira porque o mundo acredita no que quer acreditar. Nem sempre na verdade. E ainda o mundo quer ser enganado, já dizia um provérbio latino. A história deste livro é um exemplo clássico do que se acaba de afirmar. Como dizia Goebles, Ministro da Propaganda de Hitler “uma mentira mil vezes repetida acaba se transformando em verdade”
Referências:
BARROSO, Gustavo - Livro Protocolos Sábios de Sião – Editora Civilização Brasileira
The Plot: The Secret Story of the Protocols of the Elders of Zion.
CARVALHO, Assis - O Avental Maçônico e Outros Estudos - Editora “A Trolha” Ltda. - Londrina, 1989
2003 Mídia Judaica Independente
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