O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

DESEMPENHO DE UMA LOJA MAÇÔNICA




A Maçonaria é uma instituição secular que tem como princípio a evolução do ser humano, o cultivo aos bons princípios morais e intelectuais, o incentivo ao estudo e a pesquisa, o culto à caridade e as boas práticas sociais e morais, enfim, ações e atividades ligadas aos mais altos padrões mentais e comportamentais do ser humano.

Por outro lado, a Maçonaria é formada por células (lojas) que são associações de homens, e estes agrupamentos tem que se organizar de forma a favorecerem às atividades mais nobres e mentais dos seus membros. Assim como qualquer outro agrupamento organizado de homens, tem que lidar com questões pragmáticas, como a boa saúde financeira, manter o interesse e a participação ativa de seus filiados, e interagir com outras lojas.

A fim de aprimorar os processos administrativos e permitir que utilizemos o mínimo de energia com estas questões pragmáticas, liberando os IIr.’. para as atividades afim da Maçonaria, a ARLS Verdadeiros Irmãos – 669 decidiu aterrissar no Século XXI e implementar um plano de acompanhamento de performance moldado nas mais modernas técnicas empresariais e administrativas.

Iniciaremos acompanhando alguns indicadores básicos de desempenho, como frequência, adimplência, visitas em outras lojas e números de campanhas de benemerência. A intenção é definir e acompanhar medidores representativos destas atividades, e tomar ações corretiva e de melhoria continua quando a evolução do desempenho assim demandar.

A medida em que a nova metodologia for sendo absorvida pelos IIr.’., poderemos adicionar novos itens a serem acompanhados pela sistemática.

Esta é uma mudança cultural relevante porém necessária. Ocorrendo a sua implementação e utilização com sucesso, como esperamos, este processo poderá ser expandido para outras Lojas e até adotado pela GLESP como padrão de operação para todas as Lojas filiadas.


As planilhas abaixo demonstram com clareza aquilo que está sendo proposto:

  




































PARTICIPAÇÃO DA MAÇONARIA NA PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA.



 Autor: Ir.´.Júlio César C. dos Santos



Não diferente da Independência do Brasil, mais uma vez a Maçonaria teve participação plena na Proclamação da Republica Federativa do Brasil.
No próximo dia 15 de novembro, a sociedade brasileira estará completando 125 anos sob o regime político de República Federativa, igual a Independência do Brasil, não podemos dizer que a mudança de Monarquia para República foi encabeçada pela Maçonaria, porém ela teve participação muito importante.




Nessa época, podemos dizer, 70% da elite da sociedade brasileira era de Maçons, e, daí surgirem as teorias que davam a paternidade da Proclamação da República à Maçonaria: Quintino Bocaiúva, político fluminense (Maçom), Saldanha Marinho, político de origem pernambucana (Maçom), Silva Jardim, absolutista (Maçom), Campos Sales, chegou à Presidência do Brasil (Maçom) e os ministros da primeira gestão republicana eram Maçons, a saber: Aristides Lobo (Interior); Benjamim Constant (Guerra); Campos Salles (Justiça); Demétrio Ribeiro (Agricultura); Eduardo Wandenkolk (Marinha); Quintino Bocaiúva (Transportes) e Rui Barbosa (Fazenda).



Com esse aporte Maçônico dentre pessoas importantes, a Maçonaria por sua vez faz um célebre manifesto republicano de 1870, manifesto este assinado por Saldanha Marinho que na época era Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.

Ele exerceu cargo supremo da Maçonaria brasileira, trabalhando pela causa da instrução pública, pela abolição da escravatura e pela República. Com a proclamação da república, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891. Teve destacada atuação na Questão Religiosa na década de 1870 (1872-1875 muito interessante o estudo para a Cultura Maçônica) quando publicou vários artigos em jornais.



A Monarquia estava passando por um momento muito complicado, tendo oposição ferrenha dos prejudicados pela Abolição da Escravatura, a Questão Religiosa e o pior de todos os problemas, a chamada Questão Militar.



A própria Monarquia estava se esfacelando, o Imperador doente, a inoperância dos Ministros, os ataques da imprensa e desde 1870 já havia grupos que se reuniam para discutir sobre a implantação da República.



Com isso o "proclamador", Manuel Deodoro da Fonseca (Maçom), alagoano, nascido em 05 de agosto de 1827, que aos 16 anos entra para uma escola militar e 5 anos depois já esta em combate, participando da Revolução Praieira (1848 a 1850); sua patente era de Tenente, vindo a participar de vários combates com louvor, participou da Brigada Expedicionária ao Rio da Prata, o Cerco a Montevidéu e a Guerra do Paraguai (1864 a 1870) onde não morreu, mas perdeu a saúde.



Foi também governador do Rio Grande do Sul, Presidente do Clube Militar, sua capacidade militar, bravura e liderança o fizeram Marechal. Com 46 foi iniciado em nossos Augustos Mistérios na Loja Rocha Negra do Oriente de São Gabriel - RS.

O Irmão Deodoro era um monarquista de corpo e alma, mas acima disso, tinha a consciência Maçônica que devemos ser bravos para com a verdade e que a instabilidade política vivida na época poderia levar o país a um caos maior.

Mesmo doente, foi à frente da tropa, proclamou a República, tornou-se seu primeiro presidente; sugeriu o modelo da Bandeira Nacional, tornou-se Grão Mestre do GOB. Mas apesar disso tudo, sofreu muitas pressões e deixou o governo 9 meses após sua proclamação. Morreu com apenas 65 anos, mas seu legado será eterno. Para reflexão, destaco a última estrofe do Hino da Proclamação da República:



"Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado,

Sobre as púrpuras régias de pé.

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante,

Livre terra de livres irmãos!"



Desde sempre nossos antigos e queridos Irmãos se preocupavam e lutavam pela nossa “Liberdade, Fraternidade e Igualdade”.

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LIBERDADE DE IMPRENSA.


Nossa Loja, ARLS VERDADEIROS IRMÃOS - 669, tem utilizado do quarto-de-hora-de-estudos para debates sobre a ameaça do que está se vislumbrando contra a Liberdade de Imprensa, no Brasil.

Considerando a relevância do fato, e, para que possamos obter mais subsídios e poder lutar contra esse eventual risco, convidamos o ilustre jornalista EDUARDO MONTEIRO para explicar o que antevê sobre esse problema.

A Loja promoveu uma Sessão Magna de Palestra-Debate na qual o Sr. Monteiro, com a sua palavra abalizada, discorreu o seu conhecimento que tem sobre o assunto.  O jornalista também demonstrou a sua preocupação e relatou o que sabe, o que poderia acontecer e o que poderemos fazer para tentar bloquear tal intenção dos responsáveis por tal ação, contra a imprensa geral.

Vários Obreiros da Loja e visitantes interpelaram o palestrante com perguntas que demonstram grande preocupação, cujas respostas foram bastante esclarecedoras, que permitem uma consciência mais precisa sobre esse dilema.

Os dados obtidos e armazenados nos incentivam a continuar procurando as providências, que se fazem mister, na colaboração com a sociedade para manter a nossa imprensa livre.

Nos laços da Ordem !