O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

MISTÉRIOS E TECNOLOGIAS NA ANTIGUIDADE.

Autor: Ir.´. Dilson C. A. Azevedo
(Segunda Parte)

Convém explicar que no Egito, em suas Escolas de Mistérios, existiam sacerdotes capacitados em técnicas de antigas civilizações. Segundo alguns investigadores eles eram guiados por uma Hierarquia invisível de seres inteligentes de nossa galáxia, supervisores do processo de evolução da Terra.

A autora mística Alice Bailey (1880 – 1949) herdeira da escola teosófica, comenta que após terminarmos Iniciações em nosso planeta, em Escolas Iniciaticas, iremos prosseguí-las na Estrela Sírius (Sothis), astro reverenciado pelos egípcios, que a representavam por uma figura com cinco pontas.

Um conhecimento intrigante, referente a este assunto é que na Africa, há muitos anos, a tribo Dogon conhecia a duplicidade da estrela Cão Maior de Sirio, informação transmitida segundo eles por visitantes do espaço, sendo esta duplicidade confirma da cientificamente em 1862.

A Arca media 2 covados e meio de comprimento, um covado e meio de largura, um covado e meio de altura, e abria-se apenas na parte superior.

Usando-se como padrão o covado egípcio seriam 1m e 33cm de comprimento, e aproximadamente 80cm de altura e largura.

As dimensões desta Arca (nome que significa baú ou caixa grande) correspondendo à aquelas do sarcófago localizado na convencionalmente chamada Câmara do Rei (Grande pirâmide do Egito), levou a hipótese fantasiosa, de que ela talvez tivesse sido retirada desse monumento.

Segundo a Bíblia e tradições hebraicas a Arca lançou chamas (destruindo cobras e escorpiões), afastou as águas do rio Jordão (mais corretamente interpretado como um fenômeno transitório geológico no maior rio de Israel), ajudou a derrubada das muralhas de Jericó, garantiu vitorias em batalhas para os hebreus, fez comunicação sonora e visual com Yahweh (Aquele que sempre será, ou Aquele que sempre estará).

A Arca foi colocada no Tabernáculo (Templo portatil) e depois no Templo de Salomão (950 a.C.) de onde mais tarde desapareceu, porém no segundo Templo judaico parece (??) ter existido um modelo substituto. Sabe-se que em 587 aEC os babilônios destruíram o primeiro Templo e levaram vários objetos, não sendo, entretanto, mencionada a Arca. Tradições judaicas falam que Jeremias a escondeu numa caverna no monte Nebo, ou que o rei Josias ocultou-a em Jerusalém. Existem também opiniões que ela foi trazida para a Europa através os Templários.

Há referências sobre duas Arcas viajando com os hebreus no êxodo, uma temporária feita por Moisés e outra tardia executada por Bezalel (Hertz, 1936). A propósito em Jeremias 3 16 existe citação que sugere pudesse haver cópia da Arca: Onde está a Arca da Aliança de Javé? Ela não mais será mencionada; não lhe sentirão a falta, muito menos fabricarão outra.

A Arca ficava no Templo em local escuro, sem janelas em formato de cubo (Santo dos Santos). Era apenas manipulada pelo Sumo Sacerdote, desde que vestido apropriadamente com roupas protetoras, compridas até o chão. Ele também usava uma corrente em seu tornozelo direito a qual permitiria seus auxiliares retirá-lo caso algo acontecesse após cruzar as portas de entrada da Camara Sagrada. Deveria estar descalço (aterrado) para não levar choque elétrico ao manipular a Arca.

Representava ela física e simbolicamente a ligação de Yahweh com os israelitas, e graças aos prodígios que efetuava contribuiu para manter controlado este povo supersticioso e rebelde durante longa viagem de 40 anos, no deserto, talvez para propósitos de Eugenia. Suspeita-se deste objetivo porque de Menfis (Egito) a Canaan a distância é aproximadamente 500km, pouco mais que aquela Rio - São Paulo.

A Arca era feita com a incorruptível madeira de acácia (isolador dielétrico não condutivo), de cor marrom alaranjada e revestida por dentro e por fora com ouro, que é bom condutor de eletricidade. Possuía uma tampa (Propiciatório; Kapporet) com 2 cherubs, varas de sustentação com cerca de 3,5m de comprimento cada uma (e que impedia aos carregadores de tocar nela) e 4 argolas laterais para passagem das varas, que nunca deveriam ser removidas.

Apresentava ela ainda 4 pés inclinados nos cantos, como que para andar, afastando-a do chão (Comentário Bíblico sobre o Velho Testamento de Keil e Delitzsch vol II p 167).

O seu peso sem os 2 cherub, de acordo com o Tanakh e Talmud, era de 200kg, ao que acrescentava-se segundo a tradição Levitica os 500kg de cada uma das pedras da lei.

Isto leva à indagação: como seus carregadores, varas, argolas de sustentação, suportariam esta carga?

Uma resposta seria os comentários, por exemplo no Kebra Nagast (Glória dos Reis, livro etíope) de que ela movimentava-se sozinha. Este livro conta o romance da Rainha Makeda (Bilkis, nome árabe ) com o rei Salomão gerando Menelik , o primeiro Imperador da dinastia etíope, o qual levou Arca para a cidade de Axum onde até hoje fica guardada por um monge que é substituído apenas quando morre.

Alguns autores, como Josiah Derby (Jewish Bible Quaterly, vol 33:4 Oct 2005 pp253-256) e Elihua Schatz discordam da avaliação anterior e após análises dão os pesos de 131kg e 83kg, respectivamente, o que seria razoável para homens carregá-la nos ombros.

De referência às Tábuas (pedras) da Lei, fala-se em Êxodo 34:29 que Moisés as transportava com as mãos, porém há afirmações de uma ajuda Divina.

Conta-se em relação às pedras que o Iniciado S.Bernardo de Claraval (Clairvaux) ordenou aos Templários que as procurassem, pois na grafia de suas palavras encontrava-se a chave, que permitiria conhecer os números que resumem as proporções que regem o Universo, pois está escrito no livro de Sabedoria (11,20): “dispuseste tudo com medida, número e peso”. Coincidentemente ou não, após regresso a Europa dos nove Cavaleiros Templários que voltaram de Jerusalem, começou bruscamente um novo estilo de construção (Arquitetura Gótica) a qual necessita da lei dos números e uso do número de ouro.

A Arca contribuiu também pela sua constituição para a riqueza do Tabernáculo, algo em torno de 13milhões de dólares, pois nele existiam uma tonelada de ouro, 3 toneladas de prata, etc,(Exodo 35-38).
Percebe-se pelos detalhes referidos antes, medidas exatas, procedimentos específicos de construção que a Arca não seria apenas um objeto devocional para um culto religioso

A Arca de Moisés (ou da Aliança, ou do Testemunho, ou do Senhor) foi entendida inicialmente como uma garrafa de Leyden (1745) aparelho antecessor dos atuais capacitores ou condensadores armazenando energia elétrica.

Ela deveria ser orientada na direção norte-sul, sendo ajudada no funcionamento pela atmosfera excessivamente seca do Egito, propiciadora dos fenômenos elétricos.

O famoso industrial alemão Werner Von Siems no alto da pirâmide de Queops fez o sinal de vitoria e sentiu como um choque elétrico. Resolveu executar uma experiência. Colocou papel molhado em volta de uma garrafa de vinho com gargalo de metal improvisando uma garrafa de Leyden. Retornou ao topo da pirâmide e segurou a garrafa acima da cabeça e viu que ela se tornara carregada eletricamente produzindo fagulhas quando tocada.

A Arca acumularia eletricidade estática, principalmente durante sua movimentação pela fricção com o ar dos seus três envoltórios (proteção aos transportadores?). Apresentava também descargas através de dois querub, que atuariam como os terminais positivo e negativo.

Importante é dizer que a palavra querub (plural querubim, vinda do semítico Kerub, mover-se), não possuía naqueles tempos os aspectos de anjos bonitos como hoje, e a demais era proibido aos Israelitas fazer imagens.

Na Assíria eles eram seres híbridos entre ser humano e animal, como a esfinge dos gregos.

No templo de Salomão com este último aspecto, foi usado na ornamentação.

Há referências fosse também um objeto voador utilizado por Deus (2, Samuel 22:11): montou os querubins e voou.

No jardim do Éden eram vigilantes com espada flamejante movimentando-se continuamente em todas as direções.

Os dois querub que estavam na Arca da Aliança, fitavam-se mutuamente possuindo estruturas como asas (bobinas?) e com certeza não eram ornamentais, pois no espaço entre eles ocorriam manifestações “divinas”. Há quem fale que estas estruturas teriam dois bastões de carbono revestidos com ouro, funcionando como um arco elétrico, um arco voltaico, emitindo luz ondulante, como uma serpente celestial.

Pelo exposto e falta de uma descrição bíblica adequada concluímos não sabermos bem as características deles na arca.

Serve de conforto o que falou o cientista Gregório Marañon: “A História não se faz somente com dados, mas também com interpretações.”

Dentro deste aspecto de significados diferentes em uma só palavra, lembremos em português do vocábulo Benjamin, que pode ser:

1º- O filho mais amado.

2º- O filho mais novo.

3º- A pessoa mais jovem de um grupo.

4º- Algo completamente diferente dos sentidos anteriores: um dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

Existem inúmeras mortes na Bíblia atribuídas a erros ao lidar-se com a Arca ou objetos no tabernáculo.

O físico Maurice Denis Papin afirmou que a arca era capaz de produzir 500 a 700 volts, o suficiente para eletrocutar alguém ou manifestar outros fenômenos elétricos.

Em uma cadeira elétrica usada em execuções penais, cargas de 1.200 a 2.000 volts levam, alguns minutos para ocasionar morte, porém sabe-se que baixas voltagens como 10 volts, interrompendo a função cardíaca e respiratória, podem causar rapidamente o mesmo efeito.

Recentemente (1999) o autor Richard Andrews constituiu um modelo da Arca e disse que a mesma ao ser testada, demonstrou atuar como um acumulador eletromagnético.

Alguns relatos levam, entretanto a suposição de que a arca pudesse ter outro modo de energisar-se que não o inicialmente acima descrito. Os autores F.Joseph e L.Beaudoin (Opening the Ark of the Covenant) sugerem suas capacidades elétricas graças ao cristal de quartzo citado anteriormente e trazido da Atlântida. Há relato de algo que lembraria isto. As tabuinhas de pedra com inscrições existentes em seu interior foram descritas como semelhantes a Safira. Explicar-se- ia assim o que sucedeu com as muralhas de Jericó onde o som das trombetas, o grito súbito dos hebreus, a circulação com a Arca por sete vezes ao redor da cidade tenha criado uma ressonância no grande cristal que multiplicou exponencialmente os decibéis transformando-os em ondas de reverberação mecânica destruindo as pedras da cidade

Fala-se da Arca como “Ovo Cósmico”, “Matriz universal com os germes da Mônada”, lembrando a criação do universo, quando na energia primordial surgiram os átomos. Sabe-se que em núcleos atômicos instáveis ocorre liberação de partículas e/ou ondas eletromagnéticas, no fenômeno conhecido como radioatividade.

Poderia a Arca ter uma bateria atômica, uma bateria nuclear, gerando eletricidade constantemente?

Esta tecnologia tem sido desenvolvida internacionalmente desde 1913 (Henry Moseley e Beta Cell), permitindo duração das baterias por 10-20 anos.

As Tábuas da Lei, guardadas no interior da arca, poderiam ser a fonte da energia nuclear, por se constituírem em fragmentos radiativos de meteoritos ou rochas radioativas (uranita ou similares).

O Ir.´. Dilson é membro ativo do GEIA e maçom regular da ARLS Verdadeiros Irmãos, 669.