O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

MISTÉRIOS E TECNOLOGIAS NA ANTIGUIDADE.

Autor: Ir.´. Dilson C. A.. Azevedo


“Chegou a hora de nos acostumarmos

a pensar de uma maneira nova

no homem, na sociedade humana, na História

e nos destinos do mundo.”

Papa Paulo VI (1897 – 1978)


Discurso na Assembléia Geral da ONU-1965.

“Our facts must be correct.

Our theories need not be if

they help us to discover

important new facts.”

“Nossos fatos devem estar corretos.

Nossas teorias não necessitam

assim estar, contanto que nos ajudem a

descobrir fatos novos importantes.”


Hans Selye (1907 – 1982)

Cientista criador da Teoria do Stress.

“Condenar sem investigar é uma das maiores formas de ignorância.”


Albert Einstein – físico – (1879-1955)

Arrogância e preconceitos dos cientistas oficiais de agora, ocasionam lento esclarecimento de fatos demonstrativos de avançadas tecnologias, na história antiga dos habitantes deste insignificante planeta Terra.

Este local dogmaticamente considerado “centro do universo” em tempos antigos, sabe-se agora estar situado na periferia de uma galáxia (Via Láctea), a qual apresenta-se com:200 bilhões de estrelas, 100 mil anos-luz de diâmetro, e um “buraco negro” em seu centro, próximo a uma área onde a matéria e antimatéria se aniquilam mutuamente (fonte de aniquilação).

O obscurantismo cultural que acarreta a posição científica antes citada é reforçado:

• pela falta de documentos comprobatórios nestes assuntos (destruídos em Alexandria, Mênfis, Cartago, Pergámo,etc).

• pela pressão do poder econômico para que não sejam divulgados segredos técnicos.

Um exemplo atual da ação nefasta do poder econômico é o desaparecimento dos trabalhos do famoso engenheiro mecânico e eletrotécnico Nikola Tesla 1856-1943 bem como incêndio do seu laboratório após sua morte. Ele era dono de uma memória fotográfica e capaz de visualizar suas invenções nos mínimos detalhes. Tesla desenvolveu um carro elétrico, o qual se lançado a venda, prejudicaria os negócios de J D Rockfeller (magnata do petróleo) e também de Henry Ford (criador de um carro com motor a gasolina). O banqueiro dono de minas de cobre J P Morgan, também o perseguiu porque este gênio iria dispensar uso de fios de cobre no procedimento que descobriu para transmissão da eletricidade.

• pela influência de algumas organizações religiosas desejando manter seus poderes, e não serem contestadas em suas doutrinas.

• pela atuação de entidades esotéricas que consideram mais importante a lapidação da humanidade para não serem repetidos erros desastrosos.

• pela “inveja” entre cientistas.

• por grupos que alegam possa o conhecimento ser usado por indivíduos não éticos.etc.

Entretanto, mentes corajosas, argutas, livres de dogmas, superstições, vão investigando a verdade dos acontecimentos, analisando sensatamente os mistérios, e até percebendo coisas comumente insuspeitadas. Um exemplo é o genial físico e matemático Isaac Newton (1643 – 1727), estudioso profundo de Alquimia e Magia, e autor da seguinte frase: “Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de gigantes”. Segundo o professor brasileiro Attico Chassot ele “acreditava na existência de uma cadeia de Iniciados, que se alastrava no tempo até uma antiguidade muito remota, e eram conhecedores do segredo das transmutações químicas, inclusive a síntese do ouro, e desintegração da matéria.” Também o prêmio Nobel de Química em 1921 Frederik Soddy, afirmou em seu livro L´inter pretation du Radium, “Terem existido civilizações conhecedoras da energia do átomo, e que uma má aplicação dessa energia as destruiu completamente.”

Dentro do Esoterismo, iguais pontos de vista foram ressaltados pelo americano clarividente Edgar Cayce (1877-1945), o “Profeta Adormecido”, assim chamado porque com os olhos fechados predizia acontecimentos, mencionava coisas de um passado remoto e prescrevia medicamentos eficientes. Ele demonstrou habilidades psíquicas bem documentadas em mais de 14.000 visões. Dizia que na Atlântida, local onde conhecia-se a eletricidade, energia nuclear, energia de cristais, ocorreu disputa entre os filhos da Lei do Único e os filhos de Belial (interessados no uso maléfico desses conhecimentos) com resultados catastróficos e fuga da elite científica para o Egito levando um cristal de poder Tuaoi (Pedra do Fogo), colocado depois na Grande Pirâmide.

Atlântida foi um continente referido por Platão (428 ou 427 a C) em “Timeu e Crítias” desaparecido após maremoto 9.000 anos antes da era do filósofo. A palavra Platão que significa ombros largo (seu verdadeiro nome era Aristocles) recebeu esta revelação de Sólon o mais Sábio dos sete homens Sábios da antiguidade clássica, o qual por sua vez teve conhecimento da mesma através Mestres do templo de Sais local de Escola Iniciática no Egito. Neste templo dedicado a Deusa Isis havia uma inscrição: Eu sou aquela que é, que foi e que será, e jamais ninguém levantou o véu que oculta minha divindade de olhos mortais (Véu de Isis).

Acredita-se que egípcios, astecas, incas, maias são herdeiros da Atlântida.

Exemplos de ligações entre estas culturas:

a) Pedras com as cores branca, vermelha, negra na Atlântida, o que era obedecido nas construções egípcias.

b) Signos maias idênticos aos que eram usados no Egito e com a mesma significação -(Le Plongeon arqueologista amador e maçom 1825-1908)

c) Deformação do crânio pelos maias, tal como acontecia no Egito.

d) Correspondências lingüísticas: maia e acádio caldeu

português maia acádio caldeu

pai ba abba

água há a

Sol kin kin

Terra ma ma

Em 1986, na ilha japonesa de Yonaguni, 30 metros abaixo da superfície do Oceano Pacífico foram descobertas ruínas monumentais, incluindo pirâmides, torres altas, tartaruga esculpida em relevo, etc. Isto causou grande comoção no mundo, pois trata-se de uma civilização desconhecida, e anterior a japonesa. Segundo estudos geológicos as ruínas estiveram em terra seca por volta de 12mil anos atrás, muito antes da Mesopotâmia (atual Iraque). As especulações estão relacionando as mesmas com o país de MU conhecido como Lemúria (Roma) Hiranyapura(India ) Helani Hahki (Havaí) Hiva (Ilha de Pascoa).

Veja-se o excelente site www.morien-institute.org/yonaguni.html

Para imaginarmos as mudanças geológicas pelos quais passou nosso planeta, diga-se que o lago Titicaca, entre o Peru e a Bolívia, o lago navegável mais alto do mundo (3.875 metros de altitude) já esteve ao nível do mar (têm fósseis marinhos). Desconhece-se a origem do nome Titicaca, sendo traduzido como pedra do puma em quechua. Curiosamente a forma desta lago vista por satélite tem a aparência deste animal.

O panorama cultural sombrio inicialmente citado de indiferença, ocultação deliberada ou conveniente silêncio para certos assuntos pelos controladores de conhecimento, “que é poder”, não impediu, porém fossem divulgadas coisas que ao serem analisadas mostram direta ou indiretamente que o conhecimento científico vem de longas eras, muitas vezes surgindo surpreendentemente já em plenitude, embora tenha encontrado limitações pelas circunstancias da época.

Muitos exemplos de invenções e descobertas ocorridas em momentos diversos da História, podem ser citados:

1º- Máquinas em templos egípcios que liberavam quantidades variáveis de água benta, conforme o peso da moeda colocada.

2º- Pós cosméticos no Antigo Egito contendo compostos raros, o que indicaria serem artificiais.

3º- Estabelecimento do côvado sagrado egípcio como 63,56 cm, uma décima milionésima parte do raio polar da Terra, o que seria possível sabendo-se que nosso planeta é esférico e conhecendo-se as suas medidas - (Gui Tarade Les dossiers de l´etrange).

 

4º- Esfera que girava graças a ação de dois jatos de vapor, inventada por Hero de Alexandria (10 dC 70 dC), convertendo aquela energia em trabalho mecânico para abrir portas de templo. Ele também criou um robô capaz de movimentos complexos como ir para frente e para trás automaticamente.

5º- Dois mastros de 30m de altura no templo de Horus, em Edfu (Egito), com fios de cobre funcionando como pára-raios, pois inscrição no local dizia que eles afastavam o temporal.

6º- Relógio de água no templo de Amon Re no Egito (1400 aC).

7º- Estruturas pontiagudas no telhado do templo de Salomão comunicando-se com poços. Explicava-se que serviria para afastar pombos do local, porém hoje entende-se como um pára-raios (haste de metal atraindo descargas elétricas atmosféricas) a fim de proteger o Templo que era inflamável por conter madeira O para raios é uma invenção oficial do Irmão Benjamin Franklin em 1750 e foi repudiada pelos “iluminados” da época contactantes decerto com a vontade divina, sob a alegação de que sua atuação prejudicaria a expressão de cólera do Criador. Seria uma invenção diabólica. Tudo isto melhorou na Europa quando um raio caiu em igreja, perto de Veneza (Itália), junto a um depósito de pólvora, levando a morte cerca de 3 mil pessoas. Generalizou-se então o uso do para raios com bons resultados e surpreendentemente as opiniões dogmáticas mudaram.

Inicialmente houve até um cidadão francês processado após instalar um pára raios em sua propriedade sendo defendido, com sucesso, pelo famoso Maximillian Robespierre mais tarde um dos sanguinários da Revolução Francesa (1789-1799). Este movimento que guilhotinou cerca de 2794 inimigos da Revolução, surgiu contra flagrantes injustiças sociais e pesado sistema tributário na sociedade francesa, havendo entretanto privilégios para o clero e a nobreza. A respeito do que aconteceu o jornal La Montagne publicou em 1793: “Os movimentos populares apenas são justos quando a tirania os torna necessários.”

Porém o idealismo revolucionário inicial desandou em fases de terror, tirania, estagnação, corrupção generalizada, e cinismo, o que levou a intelectual Madame Roland a dizer antes de ser injustamente guilhotinada: Ó Liberdade quantos crimes são cometidos em teu nome!

A seguir, Napoleão tomou o poder, e nova fase começou...

É muito difícil ao Ser Humano perceber que revoluções, ambiente onde existem os idealistas e os oportunistas, não resolvem definitivamente os problemas sociais. Eficiente é o polimento da pedra bruta humana, e atuação no meio, ocasião em que as intenções de virtudes transformam-se em atos profícuos.

8º- Pilhas elétricas de barro encontradas em Bagdá, local com ruínas que datam de 250 a C e que forneciam cada uma 1,5 volts, sendo talvez usadas em série para galvanoplastia. Sucos de frutas ou vinagre seriam empregados para desencadear a reação eletroquímica. A galvanoplastia só foi redescoberta no século XIX.

Lembremos que a primeira pilha elétrica dos tempos modernos contendo zinco, prata, água salgada, foi inventada em 1.800 d.C por Alessandro Volta.

9º- Máquina de Atikythera, sofisticado computador mecânico, com rodas dentadas, encontrado na Grécia, usado em avaliações astronômicas (78 a. C.).

10º- Sismógrafo na China antiga: receptáculo de bronze com 9 dragões. Ocorrendo tremor do solo cairiam bolas presas na boca dos dragões dentro da boca de sapos colocados abaixo.

11º- Autômatos incluindo uma orquestra mecânica surgidos na China (em 200 a.C.).

12º- Pombo de madeira movimentando-se por ar comprimido, capaz de voar 200 metros construído em 420 a C por Arquitas de Tarento que era pitagórico e amigo de Platão.

13º- Mapas de Piri Reis (almirante turco do século XVI) no Museu Nacional da Turquia, um de 1513 e outro de 1520 com noções geográficas desconhecidas até o século XIX. Um deles mostra a Groenlândia (Antártida) a qual somente foi explorada no século XIX. Parece eles foram usados por Cristóvão Colombo e provinham de um livro do tempo de Alexandre Magno.

Segundo David Childress: os mapas também exibem a linha costeira do Novo Mundo com exatidão. Aos cartógrafos da década de 1930, entretanto, com a sua experiência técnica, ficou evidente que os mapas foram desenhados de acordo com uma projeção azimutal eqüidistante, uma técnica bem conhecida da cartografia moderna. Os especialistas ficaram e ainda ficam impressionados e perplexos. Os mapas, concluiu o cientista Hapgood, só poderiam ter sido feitos com o auxilio da fotografia aérea.

14º- Edificações de cidades gigantes e transporte de pedras pesando toneladas colocadas com exatidão em locais de acesso difícil como Machu Picchu (Peru) 2350 metros de altitude Sacsayhuaman (Cusco, Peru) 3400 metros de altitude, Tihauanacu em planalto na Bolívia onde habitou povo desconhecido. Neste ultimo local existe a Porta do Sol com 3m de altura 4m de largura e peso aproximado de 10 toneladas.

Nas ruínas de Baalbeck existem pedras monumentais; uma delas Hajar El Gubla com 2 milhões de quilogramas. Não há guindaste ou grua em nosso mundo que possa erguer essa pedra.

15º- Geoglifos e Geomorfos da planície de Nasca (Peru).

Figuras trabalhadas sobre o solo somente podendo ser o formato do seu conjunto apreciado do alto. Mostram avançados conhecimentos de geometria e astronomia, pois assinalam solstícios e equinócios.

Veja-se www.imagick.org.br

16º- Fogo grego.

Mistura viscosa que flutuava e queimava até mesmo na água, de fórmula escondida pelos bizantinos.

17º- Vimanas (Carros de sol, Veículos do céu).

Máquinas voadoras que lançavam chamas posteriores ao se deslocarem e que produziam “ruído de leão”, descritas em textos sânscritos milenares.

18º- Armas de destruição com características nucleares, que segundo o Mahabharata, antigos textos hindus, produziram terríveis efeitos biológicos e ambientais similares aos acontecidos agora em Hiroshima.

19º- Dispositivos para abrir portas, fazer emergir altares do subsolo e aparecer estátuas de deuses, em templos Maias.

20º- Farol de Alexandria (280 aC.) uma das sete maravilhas do mundo, com 130m de altura, feito em mármore branco, projetando luz à noite (atingindo 50km) graças à um espelho móvel e fonte de iluminação Funcionava o espelho como um telescópio de reflexão permitindo visões de navios a distância. O farol esteve de pé ate o século XII e foi exibido em moedas romanas.

21º- Grande Pirâmide de Queops (Khufu em egípcio).

A maior construção em pedra feita pelo homem, e a mais alta até o século XIX (146 m de altura), encontrando-se agora mutilada em seu ápice pela ausência do Piramidion e Gnômon (esfera de cristal de quartzo, de propriedades elétricas).

Embora exista relato copta de que a Pirâmide foi construída anteriormente ao dilúvio de Noé, oficialmente em 2589 aC., dois milhões e 300 mil blocos de pedras, pesando cada uma 3 ou 4 toneladas, com um peso total estimado de 6,5 milhões de toneladas, com arestas retas, faces lisas, ocupando uma área de 53mil m2, foram erguidas em forma piramidal no Egito (região de Gizé), sobre um solo rochoso exatamente nivelado. Elas estão dispostas de modo peculiar para resistir a terremotos e terem movimentos de expansão e contração pelo calor ou frio. As pedras estão tão justapostas que não é possível introduzir um cartão de visitas entre elas.

A tecnologia para sua construção é tão complexa que recentemente uma cadeia de televisão do Japão arrecadou fundos para realizar uma réplica menor e teve que desistir após consultar especialistas.

Era inicialmente revestida em suas faces com alabastro cujo brilho podia ser percebido a quilômetros de distancia e onde os raios solares refletidos permitiam em certas datas determinar os solstícios e equinócios.

A Pirâmide (do grego piramid - fogo no meio; ou do caldeu urim middim significando as luzes e as medidas) foi construída em uma época de cultura incipiente, sem o conhecimento da roda ou instrumentos de ferro. Suas medidas encerram dados científicos (distancia Terra sol, peso da Terra, número PI, etc.). Sua forma atua no que estiver no seu interior por se constituir em ressonador de campos de Energia Cósmica. Recentemente percebeu-se que o granito (chamado rocha espiritual pelos egípcios) colocado na Câmara do Rei (Sala de Iluminação) devido ao peso que suporta de 3010 toneladas, gera por efeito piezo elétrico 10000 a 100000 volts por metro quadrado ocasionando assim mais uma manifestação energética. A Pirâmide está alinhada com os 4 pontos cardeais, sendo que na época não se conhecia a bússola e situa-se no centro da massa terrestre, dividindo quase igualmente as porções de terra e os oceanos, implicando isso no conhecimento da forma do nosso planeta. Afirmam alguns autores que em seu interior Seres importantes para a Humanidade (por ex. Salomão) foram submetidos a rituais iniciáticos. Conta-se que nessa ocasião os Sacerdotes aplicavam na região do terceiro olho do Iniciando, uma mistura de cogumelo alucinógeno e enxofre permitindo-lhe assim atingir estados alterados de consciência.

22º- Objeto com a pedra Schamir, (shamir) empregado por Salomão ao construir o seu Templo, onde era proibido usar objetos de ferro (Reis 1 v7) pois este metal era usado em armas de guerra e causava mortes. Entretanto, outra razão poderia ser lembrada as propriedades magnéticas do mesmo o que interferiria no que houvesse no Templo.

Este aparelho não devia ser colocado em recipientes metálicos porque os destruía, e sim em caixa com chumbo (que protege o ambiente de radiações), e ficava inativo com o passar do tempo.

Foi usado por Moisés também para gravar os nomes das 12 tribos, em 12 pedras preciosas, que estavam na peça de vestimenta chamada peitoral, usada pelo Sumo Sacerdote de Israel. Primeiro ele escreveu sobre as pedras com tinta e colocou o Shamir sobre elas fazendo com que o escrito ficasse nas pedras.

Veja-se www.jewishencyclopedia.com

23º- Arca da Aliança.

Este é um grande enigma, merecendo estudo aprofundado.

Em Exôdo 37:1-2 afirma-se que ela foi construída por Bezalel Ben Uri (da tribo de Judá). Surpreendentemente, porém Moisés (Moshe em hebraico) conta claramente em Deuteronômio 10:3, ter sido ele o construtor. (Fiz pois uma arca)

Moisés, aos 80anos, foi líder do povo hebreu durante o êxodo do Egito, país onde eles viveram aproximadamente 430 anos, inicialmente livres e depois escravizados.

É interessante notar que o monoteísta Moisés (nome egípcio que apenas significa nascido de) tem uma história bíblica com detalhes muito inverossímeis, talvez uma verdadeira invenção sacerdotal.

Recentemente ele tem sido considerado como faraó monoteista AKHENATON ou AMENHOTEP IV, relacionado aos hebreus através sua mãe a rainha Tiye, filha de Yusef-Yuya, inicialmente o pobre judeu José, interpretador do sonho do faraó, e depois primeiro ministro de Tutmés IV.

Acreditam alguns autores que Akhenaton, casado com Nefertiti, fugiu para o Sinai após ser forçado a abdicar no ano 17 do seu reinado. Ele teria persuadido um grupo de egípcios e hebreus a segui-lo para continuar o monoteísmo em outro local.

Um detalhe a ser valorizado neste aspecto étnico é que de acordo com a Bíblia, Moisés não tinha feito a circuncisão (cortar o prepúcio) do seu filho, o que foi executado por Zipora, sua esposa percebendo que Deus queria matar o líder hebreu (Êxodo 4,24). Vale dizer que a circuncisão para os judeus é obrigatória no 8ºdia do nascimento, sendo hoje o segundo dos 613 mandamentos da Torah e sinal da aliança entre Deus e Abrahão. Algo interessante em saber é que, apenas em tempos modernos, descobriu-se que somente no oitavo dia de vida temos bons níveis de vitamina K e protrombina que são fatores importantes para a coagulação do sangue. A circuncisão já era praticada no Egito pela realeza e classe sacerdotal, na ocasião da puberdade.

Uma curiosidade em relação à circuncisão é que na Idade Média várias abadias (Charroux, Coulombs, Santiago de Compostela, Antuérpia, Besançon, Metz, Calcata) apresentavam como relíquia o prepúcio de Jesus. Prometiam indulgências aos peregrinos que fossem prestar homenagem, havendo até milagres atribuídos a esta peça sagrada. Existindo apenas um Menino Jesus, não seria possível que houvesse tantos prepúcios. Assim, a Igreja considerou mais tarde todos eles como lendas piedosas.

Outra observação difícil de aceitar é a desobediência da filha do Faraó às ordens do seu pai adotando e colocando na corte um hebreu, sabendo que ele tinha condenado a morte os primogênitos desta origem.

Outros pesquisadores falam, entretanto que foi Thutmosés (ou Thutmés), adepto da religião monoteísta quem conduziu os hebreus no Êxodo. Ele seria filho de um Apiru (Israelita) com uma princesa egípcia, talvez mais tarde, aquela conhecida como rainha Hatshepsut.

Estes assuntos são comentados por Sigmund Freud, médico psicanalista, estudioso de religiões e arqueologia, em seu livro Moisés e o Monoteísmo (1931). Uma das suas considerações diz que a história do nascimento de Moisés é igual à de outros personagens de mitos antigos como Sargon na Mesopotâmia (2800 aC.) ou Horus no Egito.

O papiro egípcio Harris existente no museu britânico fala de um grão vizir conhecido como Irsa, Irsu, Iarsu Beja que mudou seu nome para Ramose antigamente sacerdote em Heliopolis (Cidade do Sol do Egito). Seria ele Moises e teria retirado da câmara do rei da pirâmide de Quéops o cristal Ben Ben e o levado do Egito A Arca de acácia em poder de Moises seria o recipiente do Ben Ben, Pedra Bennu, Pedra de Fogo.

O conhecimento de uma Arca Sagrada por Moisés iniciado em Heliópolis, centro da grande Irmandade Branca, tinha ocorrido antes, através da arca de Amon, que era transportada por varas nos ombros de sacerdotes e possuía dois cherubs alados em seu centro. Ela representava o fogo dos deuses, hoje entendido como ELetricidade, palavra curiosamente apresentando o termo EL, designativo da divindade. A utilização na medicina egípcia de peixes elétricos do rio Nilo, em patologias como enxaqueca, mostra que conheciam-se bem os fenômenos elétricos naquela época.

Convém explicar que no Egito, em suas Escolas de Mistérios, existiam sacerdotes capacitados em técnicas de antigas civilizações. Segundo alguns investigadores eles eram guiados por uma Hierarquia invisível de seres inteligentes de nossa galáxia, supervisores do processo de evolução da Terra.



O Ir.´. Dilson é membro ativo do GEIA e obreiro regular da ARLS Verdadeiros Irmãos, 669.