O TEMPLO MAÇÔNICO

O TEMPLO MAÇÔNICO

* A FUNDAÇÃO DA ARLS VERDADEIROS IRMÃOS, 669


A Loja Verdadeiros Irmãos, 669, subordinada a GLESP, surgiu por iniciativa de alguns irmãos com o objetivo de verdadeiramente unir os seus obreiros e trabalhar para o engrandecimento da causa maçônica.
Ela tem sido e continuará sendo muito seletiva nas suas admissões e pretende num futuro muito próximo além de abraçar uma causa beneficente ser um celeiro de irmãos com conhecimentos maçônicos, através de estudos realizados em Loja e de integracão total com outras Lojas da região.
O seu nome vem sendo rapidamente difundido, pela dedicação dos irmãos, pela criatividade dos seus métodos de aprendizado e pelo interesse geral.
O apoio que temos recebido de diversas Lojas da jurisdição é enorme e graças a isso, temos alcançado as nossas metas com muita tranquilidade.
Alguns irmãos valorosos filiaram-se a nós e estão nos ajudando com os seus conhecimentos a criar uma Loja que prima por conservar puro e inalterado o Rito Maçônico por nós seguido.

Rogamos portanto ao G.'. A.'. D.'. U.'. que continue iluminando os nossos passos.


Ir.'. Caio R. Reis M.'. M.'.

* O NOSSO ESTANDARTE


O Estandarte de uma Loja Maçônica,  representa  o seu símbolo maior, pois nele encontram-se colocadas as alegorias e frases que definem os propósitos daquela Instituição.
Assim sendo, o nosso Estandarte não  foge a regra e possui todos os símbolos e dizeres que muito bem traduzem os nossos objetivos.

O topo do nosso Estandarte possui em primeiro lugar como deve ser sempre feito pelos Maçons a respeitosa reverência ao Grande Arquiteto do Universo, e logo abaixo o nome da nossa Loja, seguido pela frase em latim: “SEMPER PARATUS ET SEMPER FIDELIS”.
Esta frase  traduz o espirito de todos os irmãos fundadores, pois resume que estaremos sempre prontos e que seremos sempre fieis para servir e honrar a Maçonaria e principalmente honrar o  significado profundo e marcante do nosso nome: “VERDADEIROS IRMÃOS”.

Ao lado do nosso Estandarte, todo ele em cor azul claro, representando a Maçonaria Simbólica, existem as duas colunas que ornamentam o Templo,  e entre elas está colocado de maneira estilizada o pavimento mosaico e mais no centro o olho que tudo vê.
Finalmente no centro de tudo as mãos entrelaçadas simbolizando o nosso carinho e nosso afeto uns para com os outros
Carinho esse que nos propomos a estender para todos os irmãos do universo pois a Loja nada mais é do que sua representação.
No alto do globo estilizado representando o pavimento mosaico, está o compasso e o esquadro entrelaçados e envolvidos por dois ramos de acácia, simbolizando a Maçonaria Universal, seus ensinamentos e sua pureza.
Por último , na parte inferior do Estandarte encontra-se a data de fundação da Loja e o nome da potência à qual estamos subordinados, GLESP.

Ir.'. Caio R. Reis M.'. M.'.

* EMANCIPAÇÀO

O amadurecimento espiritual com a correlação psicológica, é o processo que nos leva a ver e a compreender  a realidade, e a aceitar as responsabilidades dela oriundas. O imaturo, ignorando ou deturpando a realidade, sente apenas a existência do próprio EU, e em função do EU vive e constrói a escala de valores que lhe determina  a vivência egoística. Não sabe ou não consegue perceber que a seu lado existem e coexistem PESSOAS. Não se dá conta de que essas PESSOAS têm sentimento e emoções, e têm interesses e necessidades a serem cogitados e respeitados.
Só raciocina em termos unilaterais. Só deseja em termos parciais. Usa, de maneira perdulária, o tempo presente; esquece os débitos contraídos com o passado; ignora qualquer compromisso com o futuro.
E com os olhos concentrados no próprio corpo, em constante exaltação narcisista, sonha com grandes riquezas, almeja inúmeros títulos, pretende aplausos e honrarias, trabalhando, na proporção dos recursos físicos e intelectuais, para a colheita a curto prazo apenas do alimento perecível, que a ambição exige.
Não ama. Todavia, necessita ser amado e reclama o amor, sem contudo lhe atribuir o verdadeiro significado. Supõe que ama. Mas busca o que lhe interessa, o que lhe dá algo para o bem estar sem limites.
Jamais compreende o próximo, jamais renuncia, jamais compartilha do pranto alheio. Repugna-lhe ou lhe atemoriza o sofrimento.
Mas se solidariza com o riso despreocupado, com as fugas e derivativos que se lhe acenem, desde que afastem a dor e ofereçam o prazer, não importando as conseqüências.
Facilmente ou habitualmente, cria belos  quadros ilusórios, ajustados à moldura elástica das eventuais conveniências. E rejeita qualquer visualização penosa da verdade e da lógica, alegando múltiplos motivos ou mesmo não alegando nada.
Para esquecer ou encobrir os próprios defeitos e erros, nunca admitidos, talvez inconscientemente, mas sempre com facilidade e entusiasmo, aponta, descreve, lamenta e condena os alheios.
Não ajuda. Mas sempre almeja e recebe auxílio.
Tem a sensação vaga , indefinida, de que se sustenta em base frágil, nessa conquista louca do efêmero ou do vazio. Em face dessa insegurança muita vez apenas pressentida, agride, fere, desampara, odeia, e se refugia sob o teto pecaminoso e covarde de todos os artifícios.
À proporção que o espírito envelhece, ou melhor, se aperfeiçoa, em experiências reencarnatórias sucessivas, a realidade se lhe revela, com o corolário de responsabilidades que passam a assumir.
E a criatura vai aprendendo a se desprender do próprio EU, e começa a se inserir caridosamente, na existência do semelhante, em espontânea transferência.
Adquiri, paulatinamente, a paz de espírito, a mansidão, a confiança, a humildade, a fé, a esperança, a sabedoria.
Rejubila-se com a crescente segurança da caminhada. Tortura-se com a reforma íntima. Define e procura objetivos sólidos, imperecíveis. Abençoa o sofrimento, que mantém no anonimato da caridade.
Ama, compreende, tolera, perdoa, auxilia, doa-se plena e desinteressadamente e deixa, para sempre, o casulo carnal e os grilhões  dos instintos primitivos que o escravizavam à matéria.
Como espírito liberto ascende às paragens de luz, onde encontrará finalmente e eternamente, a felicidade para a qual foi criado.

      

* DA MAÇONARIA E SEUS PRINCÍPIOS

A Maçonaria é uma Instituição Universal, essencialmente filantrópica, filosófica e progressista; tem por fim procurar a verdade, o estudo da moral e a prática da solidariedade, e trabalha para o bem da humanidade, contribuindo para o aperfeiçoamento da organização social.
Tem por princípio a tolerância mútua, o respeito dos outros e de si mesmo e a liberdade absoluta de consciência.
Considera as concepções metafísicas como sendo do domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, e por isso se recusa a toda afirmação dogmática.
Considera o trabalho como um dos deveres primordiais do homem, honrando igualmente o trabalho manual e o intelectual.
Tem por dever espalhar por todos os membros da humanidade os laços fraternais que unem os maçons sobre toda a superfície da terra, os quais se devem auxiliar, esclarecer e proteger, mesmo com o risco da própria vida.
Recomenda aos seus adeptos  a propaganda pelo exemplo, pela palavra e pela escrita, a fim de que o direito prevaleça sobre os caprichos humanos e sobre a força.
Como timbre, inscreve no seu código fundamental  JUSTIÇA  -  VERDADE  -  HONRA  -  PROGRESSO.
Tem por divisa:  LIBERDADE  -  IGUALDADE  -  FRATERNIDADE

* CONSIDERAÇÕES SOBRE A CABALA

A origem da Cabala é judaica e parece que tem as suas raízes  nas tribos de magos do Oriente Médio, combinadas com os egípcios e com os magos caldeus.
De acordo com alguns cabalistas, esta tradição foi recebida por Moisés, diretamente de Deus no monte Sinai. Todavia, não existem evidencias concretas de que isto tenha ocorrido.
A mais antiga Cabala é conhecida como Meskabah que é o nome em hebreu dado ao trono de Deus. O propósito dos místicos de Meskabah era o de ver Deus em seu trono. Pouco se conhece a respeito desta ordem. Mais tarde vieram os seguidores de Hermes Trimegisto que formaram a ordem de Hermes e o Chorus Celestial.
Eles acreditavam que para completar a sua ascensão mística deveriam passar por sete palácios localizados no paraíso, onde em cada um deles seria dada uma palavra de passe, talismãs e sinais apropriados aos guardiões.
Nos últimos séculos a Cabala, inclusive como é usada nos dias atuais, crê que no mundo cabalístico tudo é simbólico e encerra alguma coisa mais . Assim, seja o mais simples texto ou a mais simples das coisas, elas sempre ocultarão segredos profundos que somente aos iniciados será possível conhecer.
Usando estes conhecimentos, os cabalistas esperam entender o universo por completo.
Deus criou o universo, permitindo que algo da sua quintessência fluísse e baixasse transmudando-se no material que compõe o universo. O objetivo de muitos cabalistas é o de entender este processo, o universo e o caminho de volta a Deus.
A idéia de Deus na Cabala é extremamente complexa, e não necessariamente tem caráter religioso.
Deus na Cabala, tem vários nomes com diferentes poderes através de uma hierarquia de anjos, mas continua sendo um ser abstrato.
O símbolo mais importante da Cabala na época atual é a arvore sefirótica. A arvore sefirótica é um diagrama que é formado por 10 esferas ( sefirotes ) e 22 caminhos que se juntam a elas. Trata-se de uma representação da formação do universo e de como a quintessência flui para o material do mundo através dos seus diferentes níveis.
Cada sefirote representa um tipo de existência. O mais inferior Malkuth, representa o material do mundo e o mais superior Keter, a coroa, representa a fonte da quintessência não manifesta. Entre eles existem sefirotes representando por exemplo a força, a forma, a inteligência e o equilíbrio.
Cada sefirote corresponde a um número, a uma cor e a diferentes nomes de Deus e a outros símbolos. Os 22 caminhos correspondem a 22 letras em hebreu e ao Arcano maior do Tarô.
A arvore não só representa a criação como também a mente humana. Cada sefirote corresponderia a uma parte da mente ou a uma parte da alma.
Da mesma forma existem analogias entre a arvore sefirótica e a distribuição dos cargos dentro de uma Loja Maçônica. Ela parece representar a Loja composta e em trabalho.
Usando estes conhecimentos os cabalistas podem usar a transferência de energia de um sefirote para outro para mudar a sí próprios ou ao mundo que os rodeia.
Uma outra parte importante da Cabala, é o estudo esotérico dos textos sagrados. Os textos oferecem ensinamentos ocultos que podem ser descobertos. Assim as letras correspondem a números e estes números juntos representam palavras. Palavras que contenham o mesmo número muitas vezes podem ter significativas ligações entre si.
Outra forma usada pelos cabalistas é a de somente utilizar a primeira letra de cada palavra ou as 50ª letras do texto para encontrar ensinamentos ocultos.
A importância da Cabala para a maçonaria é que nós maçons como investigadores da verdade que somos, conheçamos que outros grupos existem que também buscam as suas origens e as origens do nosso universo.
Não pretendemos concluir nada com estas rápidas pinceladas sobre Cabala, mas apenas ampliar um pouquinho os conhecimentos para que cada um possa concluir melhor aquilo que as suas mentes lhes ditarem.

* OS TRÊS PONTINHOS . . . e. figueiredo


Muitos não iniciados (que se convencionou chamar de profanos) ficam intrigados com as abreviaturas encontradas nos escritos da Maçonaria, as quais consistem em substituir parte das palavras nos textos por três pontos. Ao contrário do que muitos imaginam, os Três Pontos dispostos em triângulo, usados pelos Maçons em seus documentos e impressos, não são um símbolo.  São um sinal gráfico adotado em abreviaturas e no final do “ne varietur”;  no primeiro caso identificam as abreviaturas de termos Maçônicos, e, no segundo, servem como forma de identificação do maçom.  Não somente para os não maçons, mas também, para muitos iniciados na Sublime Ordem, os Três Pontos indiciam a idéia subjetiva de segredo, expressa através do número três, algarismo muitíssimo ligado à simbologia e hermenêutica maçônicas.  Sua origem, na verdade, está nas abreviaturas, tradição antiquíssima que a Arte Real trouxe para o seu seio e que se mantém até os dias de hoje.

Não obstante, os Três Pontos foram relacionados com os inúmeros símbolos Maçônicos e que acabaram tendo interpretações esotéricas e simbólicas, culminado com o uso nas assinaturas dos Maçons. Entretanto, essa prática de apor os três pontos na assinatura não é de uso universal, como por exemplo, a Maçonaria inglesa que não adotou. Seu uso, porém, estendeu-se, gradativamente, nos Estados Unidos. À medida que entrava em uso geral nas Potências Latinas.  Como todas as coisas ligadas à Maçonaria, não faltaram aos Três Pontos exegetas e hermeneutas para dar os mais variados significados.  A exemplo do triângulo, uma das mais simples figuras geométrica que tornou a sua representação gráfica uma idéia ternária à qual foi ligada, os Três pontos, igualmente, tem a sua figura assimilada á várias significados:  Liberdade, Igualdade e Fraternidade; Vontade, Amor e Sabedoria; Fé Esperança e Caridade;  Espírito, Alma e Corpo;  Passado, Presente e Futuro;  e outros.

Em nossas atividades normais, isto é, fora da maçonaria, o uso de abreviaturas está bem codificado e não prejudica em nada o seu  emprego.  Ao contrário:  Há certas palavras e expressões, convencionalmente representadas pelas respectivas letras inicias, ou por essas iniciais seguidas de outras letras, cujo conhecimento oferece enorme utilidade.

Abreviaturas não são novidades.  Desde a Antigüidade, gregos e romanos já delas se utilizavam.  Elas chegaram a ser proibidas, como em Roma, no tempo de Justiniano I (483-565), por gerarem confusão.  O mesmo ocorreu na França da Idade Média, e, em 1304, o Rei Felipe, o Belo, interditou o seu uso nas atas jurídicas.  É visto, por exemplo, nos objetos celtas do Século IX antes de Cristo e muito antes nas cerâmicas egípcias, cretas e gregas.  Os Três Pontos têm, pois, origem bem antiga.  Costuma-se relacionar os Três Pontos, dispostos em triângulo, como uma das expressões comuns da luz interior e do espírito que presidiu à criação do mundo.

Afirma-se que a abreviatura com Três Pontos foi utilizada na maçonaria, pela primeira vez, em 12 de Agosto de 1774, quando o Grande Oriente da França comunicou o novo endereço á todas as duas Lojas jurisdicionadas.  Há, contudo, outras versões, como que o início da utilização do Triponto deu-se em 1764, na Loja Besaçon, também na França, e a de que teria surgido com l companheirismo, por representar o triângulo.  E há até que declare, categoricamente, que o seu uso vem da arte hieroglífica dos egípcios.  Naturalmente, para cada versão existem os seus contestadores.  Alguns autores apontam que os Templários faziam uso dos Três pontos, e, que no calabouço, onde Jacques de Molay esteve preso durante oito anos, nas paredes haviam grafitos e um deles era o Triponto.

As abreviaturas, usualmente, empregadas na Maçonaria são do tipo “por suspensão”  ou “apócope” que consiste em suprimir letras ou sílabas no final da palavra que se quer abreviar.  Por regra, essas abreviaturas só deveriam ser usadas nas palavras de vocabulário Maçônico e jamais para as palavras profanas.  A má aplicação das abreviaturas chega a provocar textos incompreensíveis até em rituais, o que prejudica, sobremaneira, a sua leitura e entendimento.

Não há uma regra quanto à disposição dos Três Pontos, um em relação aos outros.  As disposições encontradas são das mais variadas, tanto no formato do triângulo delata (equilátero), como nos formatos isósceles e retângulo em diversas posições, aparecendo, até como sinal de reticências...  Quanto ao uso em si, é costume empregar abreviaturas nas palavras suprimindo-lhes alguma ou algumas das letras finais e conservando as que forem necessárias para a leitura fácil e de boa compreensão do sentido da frase.  Deve haver, sempre, a preocupação de se evitar ambigüidade, para que não gere confusão quando da leitura do texto.  Recomenda-se, também, para que a supressão se faça sempre no meio de uma sílaba e que a primeira letra suprimida seja uma vogal e a última deixada seja uma consoante.  Há algumas exceções, evidentemente.  Para as palavras no plural utiliza-se do expediente de dobrar a primeira letra.

Independente de qualquer que seja o verdadeiro significado que possa conter os Três Pontinhos, nada é mais expressivo, honroso e orgulhoso ao maçom, quando ainda neófito, receber a orientação de poder usá-los  junto á sua assinatura.  Contudo, haverá situação em que, por motivos profissionais, políticos, sociais, familiares, etc., o Maçom necessite não se revelar; e, não há obrigatoriedade para a colocação dos Três Pontos na assinatura.  Por outro lado, devemos atentar que nem todos que usam os Três Pontinhos, em sua assinatura, são maçons.  O Triponto aparece, também, junto aos adeptos da Ordem Rosacruz e, igualmente, aliado aos seus significados simbólicos.

Na sétima instrução de Aprendiz é ministrado que “três é o número da Luz (Fogo, Chama e Calor); três são os pontos que o Maçom deve orgulhar-se de apor à sua assinatura, pois esse três pontos, como Delta Luminoso e Sagrado, são emblemas dos mais respeitáveis e representam todos os ternários conhecidos e, especialmente, as três qualidades indispensáveis ao Maçom: Vontade, Amor ou Sabedoria e Inteligência”.  Essas qualidades são, absolutamente, inseparáveis uma das outras, pois devem agir em perfeito equilíbrio no Maçom. Para que ele sempre seja justo e perfeito.

Bibliografia:

  Aslan, N. – Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo
    Boucher, J. – Simbólica Maçônica
      Camino, R. da – Dicionário Filosófico de Maçonaria
        Charlier, R. J. – Pequeno Ensaio Simbólica Maçônica nos Ritos escoceses
          Christian, J. – A Franco-Maçonaria
            Figueiredo, J. G. – Dicionário de Maçonaria
              Moreira, A. P. - Chaves dos Mestres
                Ritual de Aprendiz – GLESP
                  Pusch, J. – ABC do Aprendiz
                    Santos, S. D. – Dicionário Ilustrado de Maçonaria
                      Tourret, F. – Chaves da Franco-Maçonaria